E o Fashion Rio continua com os desfiles que aconteceram na quarta-feira (11). Hora do já conhecido resumão pra ver o que o que houve de melhor no dia!
2nd Floor
A 2nd Floor foi quem iniciou os trabalhos do segundo dia, e conseguiu fazer uma ótima junção entre conceitual e o urbano. O inverno da grife é jovial e aposta na transparência, na tendência do conjuntinho monocromático (hit das passarelas e do street style internacional), no contraponto de volumes (o max vai com o mini: na combinação de casacos, saias, camisas) e no tricô, presente em todos os desfiles até agora. Perfume étnico nos suéteres e nas camisas. Destaque para o incrível trabalho feito com jeans na criação de uma nova textura. Além das habituais lavagens das calças e macacões, algumas peças ganharam aparência de tweed, que compôs vestidos, saias e casacos com acabamento feito por tecidos mais finos. Atenção para a correta e certeira aplicação de peles e nas estampas, principalmente a animalesca aplicada nas camisas, no maior estilo de prints da Givenchy. Cartela de cores sóbrias, com preto, branco, cinza, e pontos de cor com verde, azul e laranja nas estampas.
Melk Z-Da
E citando Givenchy, a grife estendeu sua influência a outra marca: a Melk Z-Da. As construções arquitetônicas pontuadas pela transparência e feita quase que completamente numa cartela de tons rosê, é de uma semelhança incrível com a coleção de primavera da Maison francesa. As diferenças se apontam nas deficiências, com acabamento precário e um trabalho confuso com tule que a versão brasileira produziu. Depois de um verão tão tropicalista, não é de se admirar que as inspirações voltem a circular mundo a fora...
Coven
Falando em verão passado, os estilistas parecem mesmo ter gostado de trabalhar com inspiração tribal e étnica. O inverno volta a ser trabalhado nessa idéia, primeiro pela Alessa, agora pela Coven. Com inspiração na civilização Maia e no trabalho artesanal da cidade de Antigua, na Guatemala, o tricôs, carro chefe da grife, foram incrementados por bordados, canutilhos, franjas e miçangas em diferentes construções de texturas. A silhueta veio leve, descomplicada e geométrica. A cartela de cores é quente e já constitui um fato: o inverno 2012 é de tons terrosos e quentes.
TNG
Quem encerrou o dia foi a TNG. Não é nenhuma novidade que a TNG aposta em uma coleção mais comercial, devido ao próprio espírito da marca. Todo mundo sabe disso. Mas o que se vê sempre é mais do mesmo – é o mesmo jeans no verão, no inverno, em quase todas as peças, em lavagens pouco diferenciadas. Falta criatividade e não é a toa que sempre vemos atores e atrizes no casting da marca a cada desfile. Dessa vez foram Carolian Dieckman e Marcelo Serrado. As criações por si só não enchem os olhos, ou a sala; a imprensa vai ver os atores, e não a roupa. E não é de se culpar. A questão não é trabalhar com jeans, toda marca tem seu ponto forte, algo que produz melhor. A questão é como isso é trabalhado temporada após temporada. A Herchcovitch, linha de jenas do Alexandre Herchcovitch, constrói e reconstrói sua matéria prima a cada estação. É isso que falta na TNG, novidade. Trabalhar com o comercial não exclui possibilidades. De qualquer maneira, xadrez, tricô e estampa de folhagens em tons frios pontuaram a coleção. Silhueta pouco variada, shape cinquentinha, minissaia, barra dobrada nas calças e cintura marcada.
Melhores: 2nd Floor e Conven. Piores: Melk Z-Da e TNG. E vocês, o que acharam? Plantão Fashion Rio continua! Depois tem post só com moda masculina!
Fotos: Reprodução
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