O São Paulo Fashion Week, a maior semana de moda da América Latina, começou ontem, quinta-feira (20). O Havaianas Salto 7 começa agora a cobertura completa do evento paulistano!
Animale
Animale foi quem deu início as atividades do dia. Inspirando-se na capital russa, Moscou, no luxo aristocrático e nos imigrantes da revolução de 1917, o veludo foi a matéria-prima da coleção. Tendência consolidada do inverno, o tecido construiu macacões, calças e vestidos, numa série de recortes e transparências. As calças vieram na modelagem cenoura, seca e reta, assim como a silhueta, descomplicada. Contraponto entre volumes e texturas. Na passarela Rosie Huntington-Whiteley, em substituição a Raquel Zimmerman, eterna garota propaganda da marca. Estampas, bordados e aplicações com influência bizantina e cartela de cores entre preto, branco, terrosos, bege e ouro. Feminino e sofisticado.
Tufi Duek
Mas não tão sofisticado como Tufi Duek, seu sucessor. Depois de um verão aclamado, o inverno da Tufi Duek é elegante e lisonjeador. É difícil encontrar por aí desfiles completamente originais. Por mais que a inspiração declarada da Eduardo Pombal, estilista da grife, tenha sido um livro do escritor Norman Mailey, que retrata a viagem do homem à lua, há de se destacar a influência internacional. Os vestidos brancos lembram os perolados do verão da Chanel, assim como o shape ampulheta recorda Stella McCartney. A silhueta reta e evasê, assim como os cintos triplos em couro tem um quê de McQueen. Uma coisa lembra a outra, sempre. Leve influência sessentista, ótimo trabalho com paetê, cartela de cores sóbria entre preto, branco, musgo e metalizados. Não tão original assim, mas sem dúvidas um bom desfile.
Cori
Cori fez um desfile certeiro. Peças de musseline feltradas à mão, couro e transparências levaram a inspiração no hipismo ao guarda roupa de uma mulher sensual e moderna. Cartela de cores entre preto, branco, terrosos, musgo e azul. Destaque para o comprimento: se no rio foram os curtíssimos, São Paulo aposta no médio e na permanência do mídi.
Encerrando, vem a Osklen. A mesma vibe minimalista sustentável de sempre. Contraponto de volumes, shape desconstruído, transparência, cartela de cores entre laranja, azul Klein e uma estampa camuflada gráfica. Coerente.
Melhor: Animale. Pior: Osklen.
E vocês, o que acham?
Fotos: Reprodução
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